Alegrias, alegrias como fala o Prem Baba no início de seus satsangs, onde mesmo
achamos essa danada da alegria? Temos o ilusório hábito de buscá-la no plano
material ou no mundo das formas, porque temos a crença ou as várias crenças de que
o que vem de fora reafirma a nossa alegria, quer ver? Se alguém o reconhece como
excelente profissional, você passa o dia sorrindo, parece que viu passarinho verde, ao
mesmo tempo que alguém faz uma crítica a algo que você fez, logo essa alegria se vai.
E por que ela se vai? Porque ela nasce de algo que está fora de você e não da sua alma.
A alegria a qual me refiro aqui, é aquela que nasce do estado de presença, do
momento presente, sem que nada, mas nada mesmo tenha gerado. Ficar alegre
porque recebeu um presente, ganhou na loteria, ou passou no concurso é válido, afinal
celebrar as conquistas é importante, mas tenha consciência de que essa alegria é
fulgás e poderá desaparecer em segundos se o oposto acontecer.
Danielli De Bernardi